Liga espanhola pode ‘esticar’, mas admite ‘Champions’ para os actuais primeiros
A Liga espanhola de futebol poderá ser concluída após o período de 30 de junho, a data de final de época, mas caso não termine deverá apurar os quatro atuais primeiros para a Liga dos Campeões.
A indicação foi dada pela Real Federação Espanhola (RFEF), alargando as datas para encaixar ainda a atual época, suspensa, à semelhança do que acontece em competições em todo o mundo, devido à pandemia da covid-19.
A decisão quanto aos lugares europeus acontecerá no momento em que a UEFA o solicitar, mas, caso o campeonato não tenha sido retomado, vigorará a classificação atual, o que deixaria o Atlético de Madrid, de João Félix, fora da Liga dos Campeões.
Essa hipótese colocaria FC Barcelona, Real Madrid, Sevilha e Real Sociedad, equipas que ocupam atualmente os quatro primeiros lugares, na Liga dos Campeões, enquanto os ‘colchoneros’ teriam vaga apenas na Liga Europa.
O ‘Barça’ lidera atualmente ‘La Liga’, com 58 pontos, mais dois do que o Real Madrid, seguidos por Sevilha, com 47, e Real Sociedad, com 46, os mesmos de Getafe, que é quinto.
A UEFA deverá analisar na próxima semana, juntamente com as suas 55 Federações membro, os desenvolvimentos nos campeonatos nacionais e nas competições europeias, e dar novas indicações na quinta-feira, dois dias após a reunião.
O organismo não deu datas limite para a conclusão das competições e, desde que adiou o Europeu que estava previsto para este ano para 2021, tem trabalhado com a Associação Europeia de Clubes (ECA) e das Ligas Europeias (EPFL) para encontrar soluções.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.
Em Espanha, morreram 19.130 pessoas das 182.816 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.