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Nova plataforma de ‘telessaúde’ reforça “prestação de cuidados de saúde”

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O Ministério da Saúde anunciou hoje que foi disponibilizada uma nova plataforma de ‘telessaúde’ em várias unidades hospitalares, para “reforçar a capacidade de prestação de cuidados de saúde” à população, garantindo “qualidade nas consultas de acompanhamento” durante a pandemia.

De acordo com um comunicado divulgado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a plataforma “RSE Live” vem “reforçar a capacidade de prestação de cuidados de saúde aos portugueses”, durante o período da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Esta nova plataforma de ‘telessaúde’ vai garantir a “qualidade nas consultas de acompanhamento e seguimento dos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Segundo a nota, as “consultas podem ser realizadas remotamente, através das novas tecnologias de informação e comunicação, caso o médico entenda e o utente aceite”.

A plataforma vai permitir ao médico consultar o processo clínico do utente, analisar resultados e ainda a prescrição de medicamentos e solicitação de exames clínicos e laboratoriais.

Para conseguir aceder a esta nova modalidade de consultas, os utentes apenas precisam de um computador “com câmara e som” e de estar registados no Área do Cidadão do Portal SNS.

Estas ‘teleconsultas’ “já arrancaram no Hospital Dr. Francisco Zagalo, em Ovar. Seguem-se o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e Vila do Conde.

Esta plataforma será, gradualmente, estendida às “restantes unidades de cuidados de saúde hospitalares e primários”.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 141 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 629 pessoas das 18.841 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.

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