Inglesa de 106 anos é a britânica mais idosa a sobreviver ao coronavírus
A inglesa Connie Titchen, de 106 anos, é a britânica mais idosa a sobreviver ao novo coronavírus, tendo saído do Hospital de Birmingham na terça-feira, após três semanas de internamento, entre aplausos da equipa médica.
Connie Titchen, uma antiga assistente de vendas, afirmou, em declarações divulgadas pelo hospital, sentir-se “muito feliz” por ter lutado e “conseguido vencer o vírus”.
“Mal posso esperar para ver minha família”, admitiu.
Segundo a sua neta, Connie Titchen “tem uma vida muito ativa” e independente, continuando a cozinhar para si mesma, embora também goste de visitar o McDonald’s de vez em quando.
“Eu não lhe disse que eles estão fechados”, acrescentou.
O Governo britânico anunciou hoje terem morrido já 12.868 pessoas infetadas pela covid-19 nos hospitais do país, um aumento de 761 pessoas em relação a terça-feira. Os números não incluem mortes em lares de idosos nem noutros locais.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados, seguindo-se Itália, Espanha, França e Reino Unido.