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Madeira

Emanuel Câmara partilha preocupações da população do Porto Moniz relacionadas com a saúde

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Decorreu, esta manhã, a segunda reunião dos Presidentes das Câmaras Municipais da Região Autónoma da Madeira com o secretário regional da Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, e com o Presidente do Serviço Regional de Protecção Civil, José Dias.

O Presidente da Câmara Municipal de Porto Moniz, Emanuel Câmara, aproveitou o momento para fazer chegar ao Governo Regional, por intermédio do secretário, algumas questões que têm sido levantadas pela população deste concelho, como a inexistência de Serviço de Urgências no Porto Moniz e em S. Vicente.

Eis algumas das questões lançadas pelo autarca, tendo em conta as preocupações das populações:

- Como é que se explica quando são efectuadas restrições em termos de deslocação de pessoas, que parte do pessoal administrativo afecto aos Centros de Saúde deste concelho tenha sido deslocado para S. Vicente, sendo os serviços assegurados por um administrativo nos Centros de Saúde da Vila do Porto Moniz e na Santa, apenas no período da manhã ou da tarde?

- Como é que se explica a deslocação da enfermeira de Saúde Infantil e Pediátrica para o Centro de Saúde de S. Vicente, local para onde têm sido direccionados, nos casos em que tal se justifica, crianças e pais deste concelho?

- Não é um contrassenso que se faça deslocar crianças e seus pais para S. Vicente para serem atendidos por uma enfermeira que até à situação de pandemia exercia funções no Porto Moniz?

- Não fará sentido, com a necessária coordenação, por agendamento, assegurar o atendimento, nos casos em que tal se revele necessário, encurtando ao máximo as deslocações?

- Como é que se explica que além de não termos médicos no concelho, o que obriga a que todas as questões sejam colocadas via telefone para o Centro de Saúde da Ribeira Brava, ainda tenhamos de nos confrontar com a redução de enfermeiros, não só devido à rotatividade, que é compreensível, mas também devido à deslocação de alguns destes profissionais para S. Vicente?

- Não é compreensível que uma população que assiste a este tipo de situações se sinta efectivamente abandonada?

- Cabendo a gestão do Fundo de Emergência de Apoio Social à Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, entende-se que, até esta data, a ADENORMA, IPSS parceira da implementação deste Fundo, nos concelhos de S. Vicente e Porto Moniz, e a quem coube 100.000,00 (cem mil euros) dos 5 milhões disponibilizados pelo Governo Regional, não tenha ainda efetuado nenhum contacto com esta Câmara, quando na verdade as autarquias deveriam ser parceiros privilegiados na sinalização de situações que carecem de apoio urgente e na divulgação deste fundo junto das famílias?

- Faz sentido que tenham sido distribuídos 120 cabazes à população deste concelho sem coordenação com a Câmara Municipal ou Juntas de Freguesia na sinalização de casos prioritários?

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