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FMI defende mais medidas para a recuperação económica

Gita Gopinath, economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Foto AFP
Gita Gopinath, economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Foto AFP

A recuperação económica mundial vai precisar de mais medidas de estímulo, em particular nos países avançados, considerou hoje Gita Gopinath, economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Esses estímulos “serão mais eficazes” se as medidas forem “bem coordenadas”, declarou Gopinath, numa conferência de imprensa para divulgação das previsões do FMI para a economia mundial.

A instituição prevê que a economia mundial tenha uma recessão de 3% em 2020, devido à pandemia de covid-19, de acordo com as Perspectivas Económicas Mundiais.

O FMI assinala que a quebra de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial é “muito pior” do que aconteceu com a ‘Grande Recessão’ de 2008 e 2009.

“É muito provável que este ano a economia mundial vá viver a sua pior recessão desde a Grande Depressão [de 1929], ultrapassando a registada durante a crise financeira global de há uma década”, pode ler-se na nota de entrada do relatório, escrita por Gita Gopinath.

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