Máscaras de protecção são para a “população em geral”
Pedro Ramos vincou esta tarde que as máscaras de protecção devem ser usadas pela “população em geral” e não somente pelos grupos de risco. “Por isso é que são máscaras não cirúrgicas”, observou o secretário regional da Saúde e Protecção Civil, na conferência que está ainda a decorrer. “Vamos ter um vídeo, com instruções, para a correcta utilização e não se trata de uma moda, mas sim uma medida adicional de segurança que vamos juntar a outras que não podem ser esquecidas”, acrescentou Pedro Ramos.
“Não se trata de uma moda, mas de uma medida adicional de segurança”, sublinhou Pedro Ramos.
A esse propósito, Bruna Gouveia também deixou algumas explicações ainda em relação às máscaras: “As máscaras de tecido aconselhadas à população têm critérios mínimos de qualidade. Em primeiro lugar a recomendação de utilização de um tecido em 100 por cento algodão, porque vai evitar o desenvolvimento de situações alérgicas. Adicionalmente também tem recomendações em relação às dimensões. Devem cobrir desde o nariz até a zona do queixo. Devem estar completamente ajustadas à face. O objectivo é evitar a projecção de gotículas, vai funcionar como um obstáculo para que as gotículas não sejam projectadas para as outras pessoas. Quando estiver húmida ou suja deve ser substituída”.
“As máscaras de pano devem ser feitas em dupla camada, em algodão, para evitar a projecção”, acrescentou Bruna Gouveia. “Mas é importante garantir, na mesma, o distanciamento social”, garantiu, sublinhando a importância dos procedimentos já conhecido como lavagem das mãos e etiqueta respiratória.