Faça o favor...
Está na hora do Governo Central determinar a suspensão destas viagens (não essenciais) e determinar medidas para a recuperação do dinheiro
Não Senhor Presidente Marcelo. Visitar doentes infetados com COVID-19 nos hospitais não é adequado. Suspender a sua vasta agenda pública (certamente com eventos não essenciais) e trabalhar a partir da sua casa, nas próximas 2 semanas é uma decisão sensata.
Visitar doentes nos Hospitais deve ser (sempre) criteriosamente avaliado pelos próprios visitantes, para protecção dos doentes e dos profissionais de saúde e de todos os trabalhadores que num hospital são necessários.
O risco da epidemia do Covid-19 na Europa, em Portugal Continental e por arrasto na Região Autónoma da Madeira, concentrou esforços de governos e de Autoridades de Saúde Pública na concepção / adequação de planos de resposta para situações desta natureza.
O problema está à distância de pouco mais de 1 hora de avião. Se o queremos longe, por cá, devemos todos colaborar, SEM dramas, para não nos cair em cima 100 dramas.
Não pode faltar bom senso por parte dos cidadãos na adopção das recomendações emanadas pelas entidades competentes.
Todos os planos de contingência de entidades públicas e privadas eficazes no papel, só serão eficazes na realidade se cada um de nós cumprir a sua parte.
Façam férias cá dentro. Os hoteleiros agradecem.
Os alunos finalistas por muito chato que seja adiar a sonhada viagem de finalistas, pensem nos vossos familiares. Alguns de vós poderão pensar que é uma mera gripezinha e que o sol e a praia mata tudo. Não arrisquem. Poderão regressar e comprometer a vossa família. Está na hora do Governo Central determinar a suspensão destas viagens (não essenciais) e determinar medidas para a recuperação do dinheiro ou pelo menos permitir o adiamento sem quaisquer despesas acrescidas.
Se por cautelas de prevenção tiver de haver encerramento de estabelecimentos de ensino, o e-learning, tal como o teletrabalho para os pais que não podem deixar os filhos sozinhos em casa, nem os levar para o trabalho, pode ser uma solução sempre que possível.
Se por cautelas de prevenção os estabelecimentos de saúde suspenderem ou restringirem as visitas aos doentes internados, sejamos compreensivos em prol da protecção dos próprios doentes.
Não podemos ter em Portugal uma Itália.
A Região Autónoma da Madeira tem todas as condições para ultrapassar esta situação sem a medida drástica, extrema e que ninguém quer, de fechar as portas de entrada, desde que cada cidadão colabore de forma responsável. Façam favor...