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6 notícias ou 6 vezes a mesma notícia?

Apareceu um vírus novo, portanto desconhecido, na Ásia e que depois se espalhou fácil e rapidamente por muitos países e continentes, o qual provoca ou não sintomatologia, mas que desencadeia, certamente, desequilíbrios orgânicos em pessoas sensíveis ou portadores de doenças crónicas e até pode provocar a morte. Sabemos que as gripes mais comuns, também provocam mortes todos os anos. Deste vírus, que ainda não sabemos o suficiente, conhecemos a sua relativa virulência, a fácil transmissibilidade, a sua possibilidade de reinfectar o mesmo indivíduo, mas tudo isto tem de ser confirmado e reconfirmado, porque a segurança sanitária é crucial e prioritária nestas circunstâncias, adversas e pouco conhecidas. Quem tem de falar destas situações e do que se passa é quem sabe. Não é saudável, uma comunicação social na sua generalidade, estar a disparar notícias “avulso”, umas atrás das outras, achando estar a informar e a reinformar, contando balelas ás pessoas, ainda por cima ávidas de notícias boas e que afinal não o são. Repetir notícias como se fossem novas - como o caso do Sr. Maranhão - é um critério perfeito para criar medo e pânico na população, sobre uma doença que até se pode auto-limitar. Se todos cumprirem com as regras e recomendações prescritas, evitando contactos, desinfectando os meios de transmissão ou de contacto fácil, fazendo uma prevenção efectiva, isolando os suspeitos e tratando os infectados, iremos conseguir evitar a propagação e criar uma forma mais rápida da irradicação do vírus. Mas tem de ser com a colaboração “positiva” de todos.

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