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Madeira

“Os voos da TAP com ligação a Caracas têm de ser imediatamente repostos”, alerta Paulo Neves

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Os voos da TAP que foram interrompidos entre Portugal e a Venezuela, em função de uma decisão “lamentável e injusta” do Governo de Nicolás Maduro, “têm de ser repostos de imediato, até porque é inconcebível que a nossa comunidade portuguesa, maioritariamente composta por madeirenses, fique privada de um direito fundamental, que é o direito à mobilidade. Alem do mais, esta é uma condição essencial para que a nossa comunidade se sinta ligada a Portugal”. Afirmações reiteradas, hoje, pelo Deputado Social-democrata Paulo Neves, que acompanha o assunto desde a primeira hora e garante lutar não só para que o Governo da República assuma a posição firme que lhe compete nesta matéria mas, também, para que esta situação seja rapidamente ultrapassada, em benefício de todos os que, de repente e sem qualquer fundamento, ficaram privados de viajar numa das poucas companhias no mundo que tem ligação direta à Venezuela, desde Portugal.

“Perante a decisão do Governo de Maduro em interromper estas ligações aéreas, o PSD, através dos seus deputados eleitos pela Madeira à Assembleia da República, apresentou um pedido de audição urgente ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva e, também, um voto de protesto contra esta decisão, que será apreciado na próxima semana”, disse, na ocasião, o deputado madeirense, frisando a sua satisfação pelo facto de já ter sido encontrada uma solução para que, na falta destas ligações, o apoio e a ajuda à comunidade naquele país não fique em causa.

“Após termos ficado sem ligação aérea, encontrou-se uma solução e o PSD acompanhou de perto essa solução que, na prática, garante que não faltem uma série de bens essenciais, como é o caso de medicamentos, a quem mais precisa”, explicou Paulo Neves, ainda que reconhecendo que esta é e deve ser encarada como uma solução alternativa e complementar enquanto a operação não é reposta.

“O PSD na Assembleia da República vai continuar a insistir junto do Governo da República para que, junto do Governo de Maduro, esta situação seja rapidamente corrigida”, vincou.

Recorde-se que Paulo Neves defendeu, inclusive, o apoio da União Europeia a Portugal, na pressão que é necessária fazer para que esta decisão, unilateral, venha a ser revertida.

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