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Madeira

Trabalhadores da Portway temem despedimentos por causa do novo subsídio de mobilidade

Numa reunião estabelecida com o PS-Madeira, a comissão de trabalhadores da Portway teme que se a easyjet e a Transavia abandonarem a rota da Madeira, a empresa possa partir para os despedimentos

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O Grupo Parlamentar do Partido Socialista da Madeira, reuniu-se, ontem, 5 de Março, com os representantes da comissão de trabalhadores da Portway na Região Autónoma da Madeira, onde foram debatidas as preocupações em relação às declarações formais, em particular da EasyJet, mas também da Transavia, quanto ao modelo aprovado na Assembleia da República, em sede de Orçamento de Estado, no que diz respeito ao novo subsídio de mobilidade, que pode afastar as companhias da rota da Madeira.

De acordo com esta comissão de trabalhadores, a saída da Easyjet e da Tansavia da Madeira, poderá originar uma nova reestruturação da empresa e por conseguinte, resultar no despedimento colectivo de 60% dos trabalhadores da Portway na Região, numa altura em que a empresa conta com 200 trabalhadores na Madeira e cerca de 2000 a nível nacional.

Mariana Barbosa, deputada socialista, defende que o novo modelo adoptado seja regulamentado de forma responsável, ou seja, “que garanta a permanência das companhias que já operam para a Região, e eventualmente sejam captadas novas companhias, e ainda que seja salvaguardada a situação destes funcionários”.

O Grupo Parlamentar do PS Madeira, entende que o grupo de trabalho já criado entre o Governo da República e o Governo Regional deve “começar imediatamente a trabalhar para garantir que esses objetivos sejam cumpridos”.

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