Manter corpo de Polícia Florestal na Madeira foi “decisão lúcida”
Ao contrário do que aconteceu em Portugal continental onde a Polícia Florestal foi extinta, o presidente do Governo Regional elogiou a “decisão lúcida de manter o Corpo de Polícia Florestal em pleno funcionamento” na Região.
Reconhecimento reforçado ao sublinhar que “o Corpo [de Polícia Florestal] é imprescindível ao desempenho das funções de serviço público que o Governo presta à população e ao território”, acentuou.
O presidente do Governo Regional presidiu, ao início da tarde, no Jardim do Ilhéu, em Câmara de Lobos, à sessão comemorativa do Dia da Polícia Florestal.
Actualmente composto por 73 elementos, o Corpo de Polícia Florestal actua como órgão de polícia criminal, fazendo o policiamento, fiscalização, vigilância e investigação no âmbito da legislação florestal e penal, bem como de acompanhamento de actividades técnico-científicas.
Tendo em conta a aposta do Governo Regional na valorização profissional dos elementos afectos ao Corpo de Polícia Florestal, a presidência do GR salienta que está a ser revista a Carreira Especial dos Trabalhadores do Corpo de Polícia Florestal, tendo sido, por outro lado, aprovado o Regulamento Interno de Horário de Trabalho, que prevê suplemento remuneratório de turno, com um acréscimo de 22% na remuneração nesta modalidade de horário, para além da abertura de concursos internos para Mestre Florestal e Mestre Florestal Coordenador, bem como o concurso externo para 10 vagas para a Carreira de Polícia Florestal.
Recorde-se que o Corpo de Polícia Florestal foi condecorado com a Medalha de Ouro de Mérito Turístico da Região Autónoma da Madeira em 2016