Grupo Pestana com quebras nas reservas desde Janeiro
Maior hoteleiro do país sente perdas sobretudo nos cancelamentos de grupos
O maior grupo hoteleiro de Portugal, o madeirense Pestana, com presença em 15 países e três continentes, com cerca de 100 unidades que, em 2019, albergaram mais de 3,5 milhões de hóspedes, já está a sentir os efeitos da crise do novo Coronavírus (Covid-19).
Confirmando uma notícia que o DIÁRIO publicara na sua edição de 29 de Fevereiro, no qual um administrador do Grupo Pestana e dirigente da ACIF, frisava que “na última semana as reservas nos hotéis do maior grupo hoteleiro do país caíram 8%”, desta feita é o Jornal Económico a dar conta desta situação que já preocupa.
“Grupo Pestana assume impacto negativo nas reservas desde Janeiro”, resultante do abrandamento, cancelamentos e adiamentos de reservas”, citado pelo JE sublinha ainda: “Estamos preocupados e atentos às orientações da DGS e da OMS.”
Em especial, frisa fonte do grupo, os grupos, ainda que “muitos deles não cancelam, em definitivo, mas adiam os eventos programados. Desta forma, as unidades mais afectadas são as que são mais procuradas para grupos, ou seja, as de cidade”.
Em 2019, acrescenta o JE, o volume de negócios consolidado do Grupo Pestana ascendeu aos 450 milhões de euros, mais 12,5% do que no ano anterior. Mas, “nesta fase, o mais importante é manter a serenidade e convicção de que as entidades competentes estão devidamente preparadas para dar uma resposta capaz, caso a situação se altere”, acrescenta.