JPP exige esclarecimentos à Educação relativamente à Escola da Camacha
O JPP visitou, esta manhã, a Escola do 1.º ciclo com Pré-escolar da Camacha, “no seguimento de várias queixas de encarregados de educação”, referiu Paulo Alves, porta-voz da iniciativa.
“A situação que aqui verificámos é lastimável”, iniciou o deputado, referindo que “a escola ficou sem espaços próprios para reuniões, sem biblioteca, as salas para os bebés e para o pré-escolar são minúsculas, sem condições para as normais actividades das crianças, isto sem falar dos espaços perdidos, como corredores, que agora estão transformados em espaços de arrumação, uma casa de banho para deficientes que foi adaptada para reprografia”.
Paulo Alves recorda que, desde que encerrou a ‘Quintinha do Janotas’, os bebés e as crianças transitaram para a EB1PE da Camacha, com o “compromisso de que esta seria uma situação transitória”. “Estavam prometidas obras de ampliação junto à cantina com a construção de uma creche, mas, até à data, não houve qualquer intervenção do Governo Regional”, vincou.
“Esta escola tem uma sala com 13 bebés e duas salas de pré-escolar, com 42 crianças no total. Os espaços são minúsculos, sem condições quer para as crianças, quer para os próprios profissionais” lamentou o deputado.
E reforçou: “É nestes espaços minúsculos que as crianças brincam, dormem, fazem as suas necessidades fisiológicas e, no caso dos bebés, mudam a fralda. Os bebés, como não vão à cantina, também têm de comer na sala, no chão, pois as únicas cadeiras de dar a comida aos bebés foram trazidas pelos pais e não dá para todos os bebés. Na sala de transição acontece exactamente o mesmo: é naquele espaço que as crianças usam o penico enquanto aprendem a deixar a fralda. Tudo no mesmo espaço e com as outras crianças da sala”.
No que toca à cantina, nota que esta “fica num edifício à parte cuja ligação entre edifícios não tem qualquer cobertura. As crianças maiores deslocam-se, ao frio e à chuva, até às refeições, enquanto a comida para os bebés, transportada pelo mesmo percurso, acaba por ficar fria. Isto é inadmissível”.
Face ao exposto, Paulo Alves diz que “é fundamental que o Secretário Regional Jorge Carvalho, vá ao Parlamento explicar toda esta situação”, pelo que o JPP dará entrada a um pedido de audição parlamentar “com carácter de urgência”, ao secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia.