Irão regista 2.898 mortos pelo novo coronavírus
As autoridades iranianas anunciaram hoje 141 novas mortes pelo novo coronavírus, elevando para 2.898 o número oficial de mortos no Irão, um dos países mais afetados pela doença covid-19.
As autoridades de saúde registaram 3.111 novos casos de contaminação nas últimas 24 horas, disse Kianouche Jahanpour, o porta-voz do Ministério da Saúde durante a sua comunicação diária à imprensa.
Um total de 44.606 casos foram oficialmente registados no Irão.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 413 mil infetados e mais de 26.500 mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 11.591 mortos em 101.739 casos confirmados até segunda-feira.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 7.340, entre 85.195 casos de infeção confirmados, enquanto os Estados Unidos são o que tem maior número de infetados (164.610).
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.518 casos (mais de 76 mil recuperados) e regista 3.305 mortes. A China anunciou hoje 48 novos casos, todos oriundos do exterior, e mais uma morte, numa altura em que o país suspendeu temporariamente a entrada no país de cidadãos estrangeiros, incluindo residentes.
Os países mais afetados a seguir a Itália, Espanha e China são a França, com 3.024 mortes (44.450 casos), o Irão com 2.898 (44.606 casos) e os Estados Unidos com 3.170 mortes (164.610 casos).
Segundo o Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças (CDC) da União Africana, com base nos dados mais recentes, já morreram pelo menos 152 pessoas e 4.871 pessoas ficaram infetadas pelo novo coronavírus em África.