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Coronavírus Mundo

África regista 173 mortes e ultrapassa 5 mil casos

Foto EPA/KIM LUDBROOK
Foto EPA/KIM LUDBROOK

O número de mortes por covid-19 em África subiu para 173 nas últimas horas com os casos confirmados a ultrapassarem os 5.000 em 47 países, de acordo com as mais recentes estatísticas sobre a doença no continente.

De acordo com o boletim do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (África CDC), o número de casos positivos de infeção pelo novo coronavírus em África ascende a 5.255, com as mortes associadas à doença a subirem de 152 para 173 nas últimas horas.

Com os três primeiros casos da doença a serem declarados hoje no Botsuana, são agora 47 os países e territórios africanos com registo da doença.

O África CDC contabiliza ainda 371 doentes recuperados.

O norte de África é a região com registo de mais casos e mortes associadas à doença, contabilizando 2.167, 118 mortes e 243 doentes recuperados.

Na África Austral, há 1.406 infetados, cinco mortos e 31 pessoas que conseguiram recuperar.

A África Ocidental regista 966 casos de infeção, que resultaram em 25 mortes e 82 recuperações.

Nos países lusófonos, Angola confirmou sete casos de infeção pelo novo coronavírus, tendo registado as duas mortes associadas à covid-19, Cabo Verde regista seis casos e uma morte, Moçambique confirmou oito, o mesmo número que a Guiné-Bissau.

Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, as autoridades confirmaram 14 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.

Dos países lusófonos, apenas São Tomé e Príncipe não tem qualquer caso confirmado.

Além de São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Burundi, Sudão do Sul, Comoros, República Sarauí, Lesoto e Maláui não têm casos registados, segundo o boletim.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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