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Madeira

Taxa de desemprego fixou-se nos 7,0% em 2019 na Madeira

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Embora algumas variáveis apresentem um desempenho negativo, a maioria dos indicadores económicos da Região Autónoma da Madeira (RAM) referentes ao 4.º trimestre de 2019 registou uma evolução favorável. Essa tendência é também traduzida pelo Indicador Regional de Actividade Económica (IRAE), o qual se mantém em terreno positivo desde junho de 2013.

No 4.º trimestre de 2019, a taxa de desemprego regional fixou-se nos 7,0%, valor superior ao do trimestre anterior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) e inferior em 1,9 p.p. ao observado no trimestre homólogo. No país, a taxa de desemprego para o trimestre em análise foi de 6,7%.

A taxa de inflação média dos 12 meses anteriores ao mês de dezembro de 2019 foi de 0,2% (que corresponde à inflação do ano), inferior à observada no país (0,3%). Este indicador esteve em terreno positivo entre maio de 2017 e outubro de 2019, mas vinha já apresentando tendência decrescente desde dezembro de 2018. A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) em dezembro de 2019 foi de -1,4%, tendo a nacional se fixado em 0,4%.

Os dados de natureza monetária produzidos pelo Banco de Portugal e que a DREM redifunde mostram que o rácio de empréstimos vencidos das sociedades não financeiras fixou-se nos 7,9% em dezembro de 2019, 4,0 p.p. abaixo do valor registado no trimestre precedente. Contudo, este indicador apresenta um valor superior à média nacional, que foi de 4,6% no final do 4.º trimestre de 2019.

De acordo com os dados da SIBS, os levantamentos adicionados às compras através de terminais de pagamento automático registaram, no trimestre em análise, um aumento em termos homólogos de 7,2%, variação superior à observada a nível nacional (+6,0%). No ano de 2019, este indicador cresceu 7,3% na RAM.

No trimestre em referência, o saldo entre sociedades constituídas e dissolvidas na RAM foi positivo (+26 sociedades), pois o número de constituições de sociedades (226) com sede na Região Autónoma da Madeira foi maior que o número de dissoluções (200). No cômputo anual, a RAM teve um saldo positivo de 435 sociedades.

No sector da agricultura, a comercialização de banana na primeira venda, no 4.º trimestre de 2019, aumentou de forma expressiva face ao mesmo período do ano anterior (+44,5%), crescendo, em termos anuais, 29,2%. Ao invés, a produção de ovos caiu 18,4% face ao último trimestre de 2018, o que não impediu um crescimento anual de 4,2%. Por sua vez, no trimestre em análise, o abate de frango subiu 13,7%. Ainda neste sector, o valor da pesca descarregada recuou 42,8%, em termos homólogos. Já no conjunto do ano houve um incremento de 17,8%.

No domínio da energia, é de referir que a emissão de electricidade (cuja evolução consiste na melhor aproximação à variação da produção/consumo que está disponível em termos infra-anuais) aumentou 2,5% no 4.º trimestre de 2019, face ao mesmo período do ano anterior. No ano de 2019, este indicador cresceu 2,1% na RAM.

Na construção, a comercialização de cimento (primeira venda) registou no 4.º trimestre de 2019 um acréscimo face ao mesmo período do ano passado (+24,8%) e uma diminuição comparativamente ao trimestre anterior (-16,0%). No ano de 2019, a comercialização de cimento aumentou 14,1%. Por sua vez, o número de edifícios licenciados manteve-se inalterado nos 98 edifícios quando comparado o trimestre em análise com o homólogo. Em termos anuais, o crescimento foi de 10,4%. No 4.º trimestre de 2019, transacionaram-se 852 alojamentos familiares na RAM, representando aumentos trimestral e homólogo de 8,7% e 4,3%, respectivamente. No ano de 2019, esta variável cresceu 5,9%.

A comercialização de vinho “Madeira” verificada no 4.º trimestre de 2019 registou uma variação nula nas quantidades e de +11,3% no valor. Contudo, em termos anuais, o balanço foi negativo com a quantidade e o valor comercializados a caírem 6,0% e 2,9%, respectivamente.

No trimestre em referência, o movimento de passageiros nos aeroportos da RAM diminuiu 1,2% em termos homólogos, em linha com as dormidas e os proveitos totais no alojamento turístico que recuaram 3,2% e 4,4% face ao mesmo trimestre do ano anterior, respectivamente. No ano de 2019, o movimento de passageiros no aeroporto reduziu-se em 0,7%, revelando as dormidas e os proveitos totais, por esta ordem, quebras de 2,6% e 4,4%. Por sua vez, o movimento de mercadorias nos portos recuou 1,3% em termos homólogos, crescendo 2,6% no ano.

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