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Coronavírus Mundo

Bandeiras a meia haste e um minuto de silêncio em Itália pelas vítimas

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Os municípios e instituições em Itália colocaram as bandeiras do país hoje a meia haste para lembrar as vítimas do novo coronavírus, assim como observaram um minuto de silêncio por todos os atingidos pela covid-19.

Ao meio-dia, a Itália observou um minuto de silêncio para homenagear as vítimas da pandemia da covid-19, que agora regista mais de 100.000 pessoas infetadas em todo o país e 11.501 mortes, de acordo com os últimos dados da Proteção Civil.

A bandeira tricolor italiana foi colocada a meia haste nas mais altas instituições do país, como o palácio romano de Quirinale, sede do Estado; o palácio Chigi, que abriga o Governo, bem como na fachada do senado.

Esta foi uma iniciativa proposta pela província de Bergamo, na região da Lombardia (norte), a área mais afetada pelo novo coronavírus, e acolhida e promovida em todo o território pela Associação Nacional de Municípios (ANCI).

O seu presidente, Antonio Decaro, explicou num comunicado que a intenção é lembrar as vítimas da pandemia e honrar “o sacrifício e compromisso” dos trabalhadores da saúde.

Pretende demonstrar também “a união no grave luto que atinge fortemente algumas áreas” e a solidariedade das cidades e vilas menos afetadas, como as das regiões sul, refeiu.

“Apesar da grave emergência que estamos a enfrentar, não queremos que a tristeza prevaleça, mas que a união permaneça”, diz Decaro.

Na praça do Capitólio, em Roma, a autarca Virginia Raggi, que usava um cachecol tricolor sobre um casaco preto, falou de “uma ferida que afeta todo o país”.

“Juntos, vamos sair desta situação”, prometeu Raggi.

O gabinete do primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse que o gesto era um sinal de luto nacional e solidariedade com as vítimas, suas famílias “e como um sinal de participação coletiva no luto com as comunidades mais atingidas”.

Num sinal de solidariedade com a Itália, o Vaticano também deixará as suas bandeiras a meia haste durante todo o dia para expressar proximidade com as vítimas, as suas famílias e aqueles que estão a combater a pandemia em todo o mundo.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.

O continente europeu, com mais de 413 mil infetados e mais de 26.500 mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 11.591 mortos em 101.739 casos confirmados até segunda-feira.

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