>
PUB
PUB
Madeira

SPDM pede à Secretaria da Educação que apoie alternativas de contacto directo com os alunos

Foto Facebook do SDPM
Foto Facebook do SDPM

Perante a interrupção das actividades lectivas antes da conclusão do segundo período lectivo e que deverá prolongar-se ao longo do terceiro período, o Sindicato Democrático dos Professores da Madeira - SPDM apela à Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia que determine “um enquadramento claro para a conclusão do presente ano escolar, tanto ao nível dos ensinos básico e secundário, como do ensino superior”, no sentido de envolver todos os alunos e permitir a avaliação dos mesmos.

“A Secretaria Regional de Educação deve apoiar o recurso às modalidades alternativas de contacto directo com os alunos, de forma a atenuar as inúmeras insuficiências que se têm verificado nestas semanas de implementação destes procedimentos”, defende o Sindicato em comunicado de imprensa.

O SPDM lembra que “há docentes e alunos que, ou não tem ao seu dispor equipamentos adequados ao ensino à distância ou não dispõem de acesso à Internet, pelo que, temos de ter consciência de que não tem havido um acesso universal a mecanismos de informação/formação”.

A isto acresce que “docentes e alunos, mesmo que detendo acessos a equipamento e a Internet, podem não dominar as ferramentas que estão ao seu dispor, o que, sem constituir uma crítica fundada que lhes possa ser dirigida, contribui para diminuir a eficácia dos procedimentos que se tentam utilizar”.

Neste seguimento entendem que “o recurso a ensino à distância como modalidade de ensino nas actuais circunstâncias só pode ser entendido com carácter transitório e excepcional, não podendo criar-se a ilusão de que esta é a solução milagrosa, nem para garantir a normalidade do terceiro período lectivo, nem para o ensino no futuro”.

“O SDPM sublinha, particularmente, as importantes limitações destas metodologias que não respondem à concretização de uma efectiva educação inclusiva, nomeadamente ao nível da educação especial”, realça a mesma nota.

Apesar destas limitações reforça que, “no actual contexto, cabe à Secretaria Regional de Educação, por si ou em articulação com outras entidades, promover a rápida disponibilização de equipamentos e de acesso à Internet a docentes e alunos que não reúnem estas condições de participação nas modalidades de ensino a distância” e dispobiliza-se a colaborar.

Em relação aos procedimentos de avaliação dos alunos, o Sindicato considera que no final do ano lectivo, e em termos de avaliação final, deve ser determinada uma solução que tenha em linha de conta que “nem todas as escolas adoptam o mesmo calendário de organização do ano lectivo, havendo umas que continuam a adoptar a divisão por trimestres e havendo já escolas que preferiram a organização por semestres”.

Por outro lado, defende que “no presente ano lectivo não devem realizar-se nem as provas de aferição, nem os exames de 9º ano, e que os exames de 11º e 12º anos devem ser adiados para Setembro, pese embora com consequências para um deslizamento da data de início do próximo ano lectivo ou do acesso ao ensino superior”.

Fechar Menu

Podcasts

×