Nova Zelândia regista primeiro morto devido ao novo coronavírus
A Nova Zelândia anunciou hoje a primeira morte devido ao novo coronavírus, desde o início do surto da covid-19 no país, que regista 514 infetados.
As autoridades sanitárias neozelandesas indicaram tratar-se de uma mulher, de cerca de 70 anos.
A doente foi hospitalizada na semana passada e o diagnóstico inicial foi de gripe. O pessoal do hospital, na costa ocidental, não usou equipamento de proteção, disseram.
Deste modo, as autoridades colocaram em quarentena, por duas semanas, 21 funcionários hospitalares.
Na passada quarta-feira, a Nova Zelândia decretou o estado de emergência e confinamento obrigatório, durante um mês, devido à pandemia da covid-19.
Negócios e atividades públicas não essenciais, como escolas, restaurantes e eventos desportivos foram encerrados ou cancelados, enquanto supermercados, farmácias e centros de saúde continuam a funcionar.
Além do estado de emergência, a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, anunciou que os cidadãos de regresso ao país que mostrem sintomas da covid-19 ficarão em isolamento em instalações designadas pelas autoridades, depois de ter proibido, na semana anterior, a entrada no país de turistas estrangeiros.
As exceções ao isolamento obrigatório são funcionários de serviços essenciais, pessoas que vão comprar alimentos e que façam exercício solitário.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 351 mil infetados e mais de 21 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 10.023 mortos em 92.472 casos registados até sábado.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 5.690, entre 72.248 casos de infeção, enquanto os Estados Unidos são desde quinta-feira o que tem maior número de infetados (mais de 121 mil).
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.