Vamos voltar a ser felizes
Para que não cheguemos ao ponto de ter dinheiro no bolso, e não ter que compre. Uma das principais medidas que na minha opinião deveria ser tomada, seria a dinamização da agricultura das pescas e da pecuária, tornando-nos o menos dependentes possível do exterior. Visto que a recuperação económica da nossa principal indústria, «O turismo» foi a mais afectada, muita gente ficará sem o seu emprego e por conseguinte sem o seu sustento, e não será justo castigar quem trabalha para «sustentar» quem infelizmente ficou à mingua. Apoiar ( e sobre tudo valorizar) a quem queira voltar à terra e produzir, seria uma medida de excelência. Agora mais do que nunca terá que ser, erradicar a dependência extrema do exterior. A via da subsistência será a produção de bens essenciais, e a nossa terra tem capacidade para produzir muita coisa, basta que para isso se criem as condições e os incentivos. Será necessária muita ponderação, muita cabeça fria, muito apoio entre todos os madeirenses sem excepção, e sobretudo muita vontade de superação. Porque infelizmente isto não se fica por aqui, e todos directa ou indirectamente levaremos com as consequências. Esperemos que esta situação sirva de lição para que, além do combate ao inimigo (o vírus), tenhamos a coragem suficiente de combater a má gestão política e financeira ao longo das últimas 4 décadas, o vírus da corrupção, o do egoísmo, o da ostentação, o da avareza, o da intolerância, o do consumismo desacerbado, para que a recuperação e restauração da normalidade, seja feita com o menor impacto negativo possível na nossa já tão maltratada sociedade. Porque do fruto do nosso trabalho 60% é para pagar impostos, directa ou indirectamente e os restantes 40% para a nossa subsistência. Veremos até que ponto haverá coragem política para mudarem as regras. Citando um texto de autor desconhecido: Dinheiro é apenas um objecto criado pelas mãos do homem para dar autoridade a um punhado de seres prepotentes que recebeu poder para determinar como o mundo será controlado, não dando espaço para a democracia escravizando o povo menos favorecido em prol de seus sórdidos, repugnantes e abjectos desejos.