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Mais de mil pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus na Rússia

Foto EPA/SERGEI ILNITSKY
Foto EPA/SERGEI ILNITSKY

Mais de mil pessoas já foram infetadas pelo novo coronavírus na Rússia, entre as quais um alto funcionário da administração presidencial, e foram ainda registadas três mortes devido à covid-19, informaram hoje as autoridades do país.

“Nas últimas 24 horas, os casos confirmados de infeção pelo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, são 196, registados em 16 regiões do país”, segundo o comunicado diário do gabinete de crise criado pelo Governo russo para lidar com a pandemia.

Com esses novos dados, o total de casos da covid-19 no país é de 1.036, dos quais 703 foram registados em Moscovo, além de três mortes.

Entretanto o Kremlin anunciou que um alto funcionário da Presidência foi diagnosticado coma covid-19.

O porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, disse que o funcionário infetado não teve contacto com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Peskov disse ainda aos repórteres que todas as precauções estavam a ser tomadas para proteger Putin.

Por ordem do autarca de Moscovo, Sergey Sobianin, desde quinta-feira até 14 de abril, todas as pessoas com mais de 65 anos devem permanecer em casa.

Essa medida também se estende àqueles que sofrem de doenças crónicas, como diabetes, asma ou insuficiência cardíaca.

Estima-se que cerca de 1,9 milhões de habitantes de Moscovo devam cumprir essa quarentena obrigatória.

O Governo russo, depois de minimizar por semanas a pandemia, durante esta semana adotou uma série medidas para combater a pandemia da covid-19, como encerramento de bares e restaurantes, entre outras medidas de prevenção, como o confinamento da população até 04 de abril, e a ajuda económica à população e setores variados de produção.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 112.200 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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