Pessoas com deficiência, idosos e grávidas continuam a ter prioridade, alerta Filipe Rebelo
Face à alteração da lei da prioridade, aprovada pelo conselho de ministros que, na actual situação de Covid-19 e na sequência do estado de emergência decretado em todo o país, confere prioridade aos “profissionais de saúde, elementos das forças e serviços de segurança, de protecção e socorro, pessoal das forças armadas e de prestação de serviços de apoio social”, a Associação Portuguesa das Pessoas com Necessidades Especiais – Associação Sem Limites, em parceria com a delegação regional da Associação Portuguesa de Deficientes, esclarece que as pessoas com deficiência ou incapacidade; pessoas idosas; grávidas e pessoas acompanhadas de crianças de colo continuam a ter prioridade nos estabelecimentos.
Filipe Rebelo, presidente da Associação Portuguesa das Pessoas com Necessidades Especiais - Associação Sem Limites, alerta para o facto de o conselho de ministros não ter “revogado o Decreto-lei n.º 58/2016 que consagra atendimento prioritários a idosos, grávidas, pessoas com crianças ao colo e pessoas com deficiência”, tendo apenas conferido prioridade a pessoas que “não constavam na lei anteriormente, nomeadamente aos profissionais de saúde”.
Mesmo assim, a Associação Portuguesa das Pessoas com Necessidades Especiais – Associação Sem Limites, apela à “consciencialização e à organização social” para que cada família estipule apenas um elemento que possa efectuar, de forma rápida e segura, a compra dos bens essenciais.
“Pela sua saúde, pela saúde dos seus familiares, amigos e de todos, proteja-se, fique em casa e saia apenas em caso de necessidade extrema”, apela Filipe Rebelo.