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Suécia começa a impor medidas de isolamento social

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A Suécia, que optou por um método mais moderado de combate à pandemia covid-19, tentando preservar a sua economia, começou esta semana a impor mais drásticas medidas de distanciamento social.

O Governo sueco anunciou hoje a proibição de reuniões com grupos superiores a 50 pessoas, numa medida que entra em vigor no domingo e restringe a anterior medida de limitação de agrupamentos com mais de 500 pessoas, segundo uma recomendação da Agência de Saúde Pública, disse hoje o primeiro-ministro, Stefan Lofven.

Quem não cumprir esta determinação ficará sujeito a uma multa ou pena de prisão de até seis meses.

“Se não precisarem de viajar, fiquem em casa. Isto é sério, agora”, disse Lofven, referindo que a Suécia já registou 3.046 casos de infeção pelo novo coronavírus e 92 mortes.

Em contraste com o resto da Europa, incluindo os países vizinhos, a Suécia manteve as escolas, cafés e restaurantes abertos, incentivando as crianças a continuar as atividades desportivas.

Na vizinha Noruega, o Governo já tinha decretado o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino, bem como restaurantes e locais de lazer, e encerrou todos os portos e aeroportos desde o passado dia 16.

Também a Finlândia declarou estado de emergência, com o encerramento de escolas e com restrições à mobilidade das pessoas, impedindo grupos em espaços públicos.

Na Suécia, na terça-feira, o Governo começou a pedir aos bares e restaurantes para limitarem o serviço de atendimento à mesa, para evitar filas e concentrações e anunciou a possibilidade de maiores constrangimentos de mobilidade social, para combater a propagação do novo coronavírus.

As autoridades suecas pedem aos cidadãos para “assumir responsabilidades” e seguir as novas recomendações do Governo, se possível recorrendo ao teletrabalho e permanecendo em casa quando estiverem doentes.

A estratégia suave de combate à pandemia tem sido criticada por vários especialistas, dentro e fora da Suécia, mas as autoridades têm mantido a versão de que as medidas draconianas de confinamento não teriam grande impacto na evolução da crise sanitária.

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