Autor do ataque às mesquitas de Christchurch assume culpa dos 51 assassinatos
O australiano acusado de ter assassinado 51 pessoas em março de 2019 em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, Brenton Tarrant, declarou-se culpado de todas as acusações, anunciou hoje a polícia local.
“Assumiu-se como culpado pelas 51 acusações de assassinato, 40 de tentativa de assassinato e responsável pelo ato terrorista através de uma ligação audiovisual a partir da prisão de Auckland”, afirmou o comissário Mike Bush, em comunicado.
Brenton Tarrant, autoproclamado supremacista branco, é acusado de ter cometido, em março de 2019, naquele que foi considerado o maior massacre da história da Nova Zelândia.
O gabinete da primeira-ministra da Nova Zelândia, confirmou na altura, que tinha recebido, por ‘e-mail’, uma cópia do manifesto em que Brenton Tarrant expunha a sua ideologia extremista e justificava a sua ação, menos de dez minutos antes de iniciar o ataque à primeira mesquita. Tarrant transmitiu ao vivo durante 17 minutos os disparos.
O ex-preparador físico, que obteve uma licença de porte de arma em novembro de 2017, tinha cinco armas, incluindo duas semiautomáticas de estilo militar, com as quais terá perpetrado os ataques.
Christchurch, com cerca de 376.700 habitantes, é a maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia e a terceira maior cidade do país, localizada na costa leste da ilha e a norte da península de Banks. É a capital da região de Canterbury.