Associação Protetora dos Diabéticos lança linha de apoio gratuita
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) criou uma linha de atendimento telefónico gratuito para prestar aconselhamento especializado aos diabéticos durante a pandemia da covid-19, evitando deslocações de uma população que é de risco.
Em comunicado, a APDP explica que “para reduzir a possibilidade de contágio, esta medida é uma atitude preventiva”.
“Evitará deslocações desnecessárias, inclusive às urgências, e dará resposta às necessidades de uma população de elevado risco, que necessita de manter um bom controlo e não pode ser abandonada nas suas casas”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP, citado no comunicado.
O responsável sublinha que especialmente as pessoas com mais de 60 anos e com diabetes devem manter uma quarentena rigorosa, “não se deixando infetar e evitando todas as hipóteses de contágio”.
“No entanto, estas pessoas continuam a necessitar que todas as suas dúvidas sejam esclarecidas, nomeadamente sobre os ajustes da própria terapêutica e de um encaminhamento eventual para uma consulta de urgência ou outro tipo de apoio por parte de equipas de saúde”, acrescenta.
Serão quatro os enfermeiros especializados que darão a voz e os cuidados à distância às pessoas com diabetes que recorram a este serviço, prevendo-se a mobilização de mais profissionais ao longo das próximas semanas.
A APDP apela ainda à solidariedade das empresas de telecomunicações para que estas possam apoiar esta linha (21 381 61 61), bem como as pessoas com diabetes e seus cuidadores que dela necessitam.
A linha de poio funcionará todos os dias, das 08:00 às 20:00.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados da Covid-19 foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
Os últimos dados da Direção-Geral da Saúde indicam que foram registadas 33 mortes associadas à doença e há 2.362 infeções confirmadas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.