Câmara de Lobos desinfecta espaços públicos devido ao coronavírus
A Câmara Municipal de Câmara de Lobos deu início esta manhã às operações de desinfecção química da baixa da cidade.
“Todo o mobiliário e zonas de passagem e concentração de pessoas foi aspergido com produto desinfectante, de acordo com as indicações de segurança emitidas pela Organização Mundial de Saúde”, informa a autarquia numa nota dirigida à imprensa. Mais adianta que “esta desinfecção profilática será estendida nos próximos dias a todos os centros de freguesia”.
A Câmara refere ainda que “as zonas desinfectadas foram devidamente assinaladas com o recurso a folhetos informativos apelando a que as pessoas não utilizassem os equipamentos intervencionados de forma a não entrarem em contacto com o produto utilizado que poderia deixar manchas na roupa”.
Pedro Coelho, presidente da autarquia câmara-lobense ressalva que, apesar disso, “o produto utilizado é perfeitamente seguro! e que “foi dada formação e equipamento pessoal de protecção aos operacionais que realizaram a acção”.
O autarca referiu ainda que o município tem já activas várias medidas de prevenção de contágio de Covid-19.
“A maioria dos colaboradores municipais já se encontram em regime de teletrabalho e foram criados planos de contingência para os equipamentos municipais que se encontram ainda abertos ao público, nomeadamente os Mercados Municipais, estruturas fundamentais para o abastecimento da população e escoamento dos produtos dos agricultores locais. Foram também activadas várias medidas de apoio social, em articulação com as Juntas de Freguesia, Casas do Povo e IPSSs, no sentido de prestar o auxílio necessário aos grupos de risco, população carenciada e idosa do concelho. Neste momento estão a ser estudadas medidas de apoio aos empresários do concelho, no âmbito das competências municipais”, sustentou Pedro Coelho.
Reforçou ainda o apelo “para que as pessoas se resguardem em casa e evitem ao máximo deslocações desnecessárias”.
“Quanto mais seguirmos as recomendações emanadas pelas autoridades regionais e forças de segurança, mais depressa podemos voltar à normalidade. Os serviços municipais estão já a trabalhar no dia seguinte a este estado de emergência. A brevidade desse dia depende apenas da colaboração de cada um. Ficar em casa, mais do que uma obrigação é um ato de serviço público”, vincou.