CMF reabre Caminho dos Tornos após consolidação da escarpa e repavimentação
O Caminho dos Tornos, na freguesia do Monte, foi reaberto à circulação pela Câmara Municipal do Funchal (CMF), na sequência da consolidação estrutural da respectiva encosta sobranceira, afectada pelos incêndios que assolaram o concelho em 2016.
Miguel Silva Gouveia explica que “esta foi uma das intervenções tecnicamente mais exigentes levadas a cabo pelo município”, num investimento de 1,4 milhões de euros com vista à consolidação definitiva da escarpa, uma vez que “logo em 2016”, a autarquia já havia ali realizado trabalhos de limpeza e pré-consolidação.
O presidente da Câmara refere que a autarquia “respeitou o parecer negativo à reabertura do caminho, emitido pelo Laboratório Regional de Engenharia Civil em 2017, pelo que este manteve-se fechado até estar concluída a intervenção final”.
“Uma vez garantida a segurança de pessoas e bens, o caminho foi agora reaberto à circulação, já depois da sua respectiva repavimentação”, sublinha Miguel Silva Gouveia.
“Em termos globais, trata-se de um investimento cofinanciado de 7 milhões de euros na consolidação definitiva de várias escarpas em todo o concelho, ao longo dos últimos anos. Neste momento, podemos referir, aliás, que todas as intervenções nas escarpas afectadas pelos incêndios de 2016 já estão concluídas”, destaca o presidente.
Além dos Tornos (Monte), foram intervencionadas: as encostas sobranceiras à Levada dos Moinhos e Rua 5 de Outubro (São Pedro), à Rua Dr. Pestana Júnior (Santa Maria Maior), à Estrada Comandante Camacho de Freitas, entre o Encontro e a zona da Fundoa (São Roque), e, na margem oposta, junto à Socipamo (Monte), e ainda, ao Cabeço dos Lombos (Monte).
“Isto traduz o grau de exigência empregue por todos na autarquia na resolução de um problema de segurança pública, estrutural para o futuro do concelho”, vinca.
O autarca refere, por fim, que “estas foram intervenções profundas em termos de engenharia, de carácter complexo e durável, mas que nos permitem, a partir de agora, repor a normalidade nas zonas em causa, depois de períodos de intervenção importantes, que exigiram compreensão e adaptabilidade da parte de todos, de forma a garantir a segurança das populações em primeiro lugar, o que é sempre a nossa prioridade”.