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Universidade de Lisboa vai montar hospital de campanha

A instituição anunciou uma série de iniciativas para combater a Covid-19

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A Universidade de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa associaram-se para montar um hospital de campanha, com capacidade para 500 camas, no Estádio Universitário de Lisboa (EUL).

“O objectivo é deslocar pacientes com outras patologias que estão neste momento nas enfermarias do Hospital de Santa Maria, libertando assim camas para o previsível aumento de casos de Covid-19”, explica em comunicado a Universidade.

Para o efeito, a instituição cedeu três pavilhões do complexo desportivo e o Exército Português forneceu cerca de 500 camas.

Prevê-se que no próximo sábado, dia 28 de Março, o hospital de campanha esteja já operacional.

Em complemento ao hospital de campanha está igualmente a ser montada uma tenda com quase 1.000 metros quadrados num dos relvados do EUL, bem como tendas mais pequenas junto aos pavilhões para garantir a confecção e distribuição de refeições ao pessoal hospitalar.

A confecção e distribuição destas refeições serão asseguradas pelos Serviços de Acção Social na Cantina Velha.

Paralelamente, o Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa associaram-se à luta contra o Covid-19 disponibilizando-se a realizar testes diagnósticos ao coronavírus, sendo que têm capacidade para realizar 1.000 testes diários.

A Universidade de Lisboa foi mais longe e, através dos contacto que dispõe com a República Popular da China, com quem a Universidade tem vindo a estabelecer acordos de parcerias ao nível do Ensino e da Investigação, tem facilitado a comunicação entre o Serviço Nacional de Saúde e fornecedores chineses que dispõem de material de protecção e combate ao vírus.

Ainda no âmbito de uma iniciativa conjunta com a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e o Sport Lisboa e Benfica e a Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD, doaram um milhão de máscaras e 40 ventiladores.

O Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa também se associou a esta causa e está a produzir viseiras médicas para os hospitais.

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