É “fundamental” dar resposta às vítimas de violência doméstica, defende Mafalda Gonçalves
Mafalda Gonçalves, presidente das Mulheres Socialistas da Madeira, aborda os “tempos muito difíceis” que vivemos e nos obriga a ficar em casa “para nossa protecção e das outras pessoas”, mas considera que este isolamento social forçado pode levar ao “aparecimento ou agudizar problemas de violência nas relações de intimidade”, alertando para as vítimas que “estão agora mais sozinhas e sem poderem sair” de casa.
Face a esta realidade, considera importante que a sociedade se una no combate à violência e que as redes de vizinhança funcionem, esperando que “ninguém se demita da responsabilidade de denunciar comportamentos violentos ou negligentes (no que diz respeito também a crianças e pessoas idosas)”.
Recorda que mesmo em Estado de Emergência, “é permitida a circulação na via pública de pessoas com motivo justificado, e isto inclui pessoas com necessidade de acolhimento de emergência relacionada com violência doméstica e maus tratos”.
Nesta matéria, diz que o Governo da República criou uma linha de atendimento adicional e reforçou a rede de camas disponíveis para eventuais situações.
Apesar de desconhecer a implementação de medidas de reforço a nível regional, Mafalda Gonçalves diz que é “fundamental” dar resposta às vítimas de violência no seio familiar e apela ao Governo Regional que “reforce a rede de respostas às vítimas de violência doméstica e que implemente a nível regional medidas em linha com o que está a ser feito no resto do país”.