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Madeira

Governo decreta quarentena obrigatória para todos os passageiros que chegam à Madeira

Quinta do Lorde é o local onde ficarão confinados todos os passageiros, sejam residentes ou não. Medida vigora a partir da meia-noite. Doentes e pessoas em tratamento médico são as excepções

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O presidente do Governo Regional anunciou que a partir da meia-noite de hoje todos os passageiros que desembarcam no aeroporto da Madeira serão submetidos a confinamento obrigatório.

A decisão foi anunciada “no sentido de conter a difusão da pandemia na Madeira bem como a impossibilidade das autoridades de Saúde acompanharem o cumprimento escrupuloso de isolamento social de cada cidadão desembarcado no Aeroporto da Madeira - Cristiano Ronaldo.

Nesse sentido, o chefe do executivo madeirense determinou “a partir das 00h00 do dia 23 de Março, o confinamento obrigatório para todos os passageiros desembarcados nos aeroportos da Madeira, numa unidade hoteleira requisitada pelo Governo Regional”, anunciou Miguel Albuquerque.

A excepção é feita apenas aos doentes e pessoas em tratamento, desde que devidamente autorizados pelas autoridades de saúde da Região.

Esta é uma determinação que já teve “o conhecimento e a anuência do Presidente da República”, sublinhou Albuquerque. Uma medida que visa a imprescindível contenção da cadeia de transmissão do covid-19 na Região”, justificou o rpesidente do Governo Regional, na videoconferência de imprensa que está a ser transmitida a partir da Quinta Vigia.

Refira-se que a quarentena obrigatória já está a ser aplicada na Madeira. As pessoas que chegam à Região e que não têm residência são encaminhadas para o empreendimento da Quinta do Lorde, no Caniçal.

A alteração agora anunciada pelo executivo madeirense visa alargar esta medida preventiva a todos os cidadãos - tenham residência na Madeira, ou não.

A vigilância na aplicação desta medida para minimizar a propagação da pandemia da Covid-19 está, assim a ser reforçada, na sequência das indicações anunciadas pelo representante da República na Madeira, Ireneu Barreto, que apoia esta determinação.

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