Grupo Sousa elabora medidas de contingência nos navios devido ao novo coronavírus
Tendo em conta o panorama crítico que se avizinha, e no âmbito do plano de contingência a implementar a bordo dos navios, o Grupo Sousa levou a cabo várias medidas de carácter preventivo devido ao novo coronavírus.
Entre as medidas implementadas, destaque para “a proibição dos tripulantes virem a terra bem como qualquer interacção com pessoas que não os tripulantes do próprio navio (com instruções diferentes para os membros do hotel staff do Lobo Marinho que por inerência de funções interagem com os passageiros, mas que deixarão de poder interagir com os tripulantes de mar do navio”.
Além disso, “os passageiros do Lobo Marinho só poderão circular e utilizar todo o deck onde está o hall de entrada (salão Atlântico, corredor com as cadeiras Pulman, Self Service e zona exterior desse deck”. Desta forma consegue “garantir um circuito de mobilidade da tripulação de mar que garante que esta em momento algum contacte com passageiros ou mesmo com o hotel staff do navio”.
No caso do Lobo Marinho, já foi garantido que um Comandante e um Chefe de máquinas (as funções mais críticas no navio) virão para a Madeira por forma a garantirem redundância, assim que terminem o obrigatório período de quarentena num hotel. Isto é, se por qualquer razão (por exemplo doença) tiverem de desembarcar o Comandante ou o Chefe de Máquinas do Lobo Marinho, as viagens continuarão a ser asseguradas, uma vez que têm capacidade para substituir imediatamente estas ‘peça-chave’ do navio.
Esta medida de contingência acarreta elevados custos, mas garante a continuidade do Serviço Público.