PSD manifesta preocupação pela falta de acordo quanto ao Orçamento Plurianual da União Europeia para 2021-2027
“É preocupante que, neste momento, ainda não exista acordo sobre a aprovação do futuro Orçamento Plurianual da União Europeia e é nisso que todos os países devem concentrar-se, ainda com mais afinco e convicção, até para que não corramos o risco de chegar a 2021 sem a garantia de verbas, provenientes dos Fundos estruturais, que são cruciais para o nosso desenvolvimento”. A afirmação é do Deputado do PSD/M eleito à Assembleia da República, Sérgio Marques, que, nesta segunda-feira, manifestou a sua preocupação relativamente ao que sucedeu no último Conselho Europeu extraordinário, que tinha, como objecto, a aprovação do futuro Orçamento Plurianual da União Europeia.
“O que se passou neste Conselho Europeu foi um não acordo e é preocupante esta falta de consenso quanto a um instrumento que é tão importante para a vida da União e, naturalmente, para a definição dos recursos que serão aplicados no período entre 2021 e 2027, também na Região Autónoma da Madeira”, vincou, na ocasião, o Deputado Social-democrata, alertando para o facto da União nunca ter estado tão atrasada na aprovação do seu Orçamento Plurianual, algo que é incompreensível, sobretudo atendendo aos desafios que se avizinham.
Sérgio Marques que, vincando as perspectivas positivas que hoje existem para a Madeira quanto a este Orçamento, sensibiliza, todavia, todos os países e, neste caso, o Governo da República, a colaborar na aprovação de um acordo, “o mais depressa possível”, para garantir que tanto do ponto de vista do que já esta definido quanto no que importa definir, não sejam colocadas em causa financiamentos que são de extrema importância para a Região.
A este propósito, o Deputado madeirense lembrou que, relativamente à Madeira, há uma série de questões que ainda se encontram em aberto, relacionadas com a taxa de cofinanciamento dos projetos, com a dotação adicional do FEDER e do Fundo Social Europeu e, também, com o Fundo de Coesão da União, este último muito importante para que a Região possa financiar o seu esforço de combate às alterações climáticas.