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Negociador-chefe do ‘Brexit’ Michel Barnier anuncia que está infetado

Foto EPA/STEPHANIE LECOCQ
Foto EPA/STEPHANIE LECOCQ

O negociador-chefe da União Europeia para o ‘Brexit’ e relações futuras com o Reino Unido, o francês Michel Barnier, anunciou hoje que acusou positivo numa análise ao novo coronavírus, encontrando-se a recuperar em casa.

Num vídeo publicado na sua conta oficial na rede social Twitter, e filmado em casa, Barnier, numa mensagem que assume ser “muito pouco habitual e muito pessoal”, indica que na quarta-feira foi testado positivo por Covid-19, acrescentando que se sente “tão bem quanto possível, confinado estritamente” a sua casa.

“Neste momento, quero deixar uma palavra de solidariedade e de apoio a todas as famílias, muito, muito numerosas, afetadas por esta doença e por este vírus, em muitos casos de forma muito grave. Quero também deixar uma palavra de reconhecimento e de respeito para todos os prestadores de cuidados de saúde, que estão a fazer um trabalho formidável, como eu próprio pude testemunhar”, afirma.

Exibindo um livro que escreveu “há alguns anos sobre” a urgência ecológica, intitulado “Chacun pour tous” (em tradução livre, “cada um por todos”), Barnier comenta que essa é precisamente a exigência que todos devem respeitar hoje: “Cada cidadão, cada um de nós tem um papel a desempenhar, por todos, para ganhar esta batalha coletiva, esta guerra contra o vírus”, afirma.

Barnier, 69 anos, conduz do lado europeu as negociações com o Reino Unido sobre a parceria futura, depois de já ter sido o negociador-chefe da UE para o ‘Brexit’ e Acordo de Saída, consumado em 31 de janeiro passado.

As negociações sobre a futura parceria entre os 27 e o Reino Unido estão atualmente suspensas, depois de a segunda ronda negocial, prevista para a semana em curso em Londres, ter sido adiada devido à pandemia de Covid-19.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 173 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia, cujo epicentro é atualmente a Europa.

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