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Coronavírus Madeira

Orçamento rectificativo será inevitável mas “ainda é cedo” para pensar nisso

Vice-presidente do Governo Regional garante que ainda não é o momento para fazer essas contas

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Ainda acabado de aprovar o Orçamento para Região Autónoma da Madeira para executar em 2020 no valor de quase 1.700 milhões de euros, o Governo Regional deverá ser obrigado, quase como uma inevitabilidade, a apresentar um orçamento rectificativo. Se em tempos normais já foi necessário recorrer a esse expediente legal para corrigir as contas, na actual crise da pandemia do Covid-19 é certo que tal acontecerá.

Ainda assim, o Vice-presidente do Governo Regional disse que “ainda é cedo”, mesmo porque “vamos acompanhar aquilo que vai ser feito também a nível nacional”, disse aos jornalistas hoje de manhã após uma reunião com os representantes dos bancos na Madeira.

“Todas estas medidas que estão a ser tomadas a nível europeu e nacional , com impacto fortíssimo sobre a nossa economia, poderá obrigar a um rectificativo”, admitiu, reforçando a necessidade de aguardar pelas decisões nacionais.

Pedro Calado lembrou que “há um abrandamento da economia, as empresas não facturam, não vendem, também não liquidam a nossa receita fiscal e não havendo receita fiscal é uma grande incógnita sobre aquilo que nós poderemos fazer”, frisou. “Neste momento, uma das grandes formas que temos de ajudar os nossos empresários é precisamente o adiar dos compromissos fiscais que as empresas têm. Mas esse adiar é um benefício para os empresários, mas uma grande dor de cabeça para o Governo, porque também se não tiver receitas não consegue materializar as suas opções”.

“Julgo que será inevitável termos que pensar no rectificativo para este ano, atendendo à situação que estamos a viver neste momento”, concluiu.

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