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Madeira

Álcool e gel desinfectante esgotados nas farmácias e racionados nos supermercados da Madeira

Preço dos produtos aumentou nalguns casos para o quíntuplo, desde que o novo coronavírus se tornou uma pandemia global

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O álcool etílico, gel desinfectante para as mãos e as máscaras de protecção individual estão esgotados na maioria das farmácias da Madeira, numa altura em que a procura abrandou ligeiramente, pelo menos a avaliar pela pouca afluência que se verifica nas ruas do Funchal. Nos supermercados onde ainda há stock, tais produtos estão a ser racionados com a venda limitada a um por pessoa.

A maioria das farmácias da baixa da cidade adoptaram medidas de protecção devido ao risco de propagação do covid-19. Segundo apurou a reportagem do DIÁRIO, nalguns estabelecimentos é recomendado aos clientes que aguardem a vez na rua.

Noutros, a máquina de dispensa automática de senhas foi mesmo suspensa e os funcionários trabalham com luvas e atrás de um separador em vidro, montado sobre os balcões de atendimento.

“Não temos álcool”, “não temos luvas” e “não temos desinfectantes”, são as informações afixadas na maioria das farmácias da Região, sendo estes alguns dos produtos que mais têm sido procurados nos últimos dias pelos madeirenses, numa altura em que o fluxo de pessoas abrandou nas farmácias.

A reposição dos stocks está previsto decorrer só no final do mês, embora sem garantias, visto que as unidades hospitalares e de prestação de cuidados de saúde têm prioridade no fornecimento destes bens de higiene que estão esgotados no mercado nacional.

Também nos supermercados e hipermercados a corrida que se verificou no fim-de-semana passado está também mais contida. Para tal contribuiu o novo regime de entradas controladas a um máximo de 4 pessoas por cada 100 m2, implementado há pelo menos dois dias, no âmbito do reforço das medidas para evitar o contágio por Covid-19, formando filas à entrada dos estabelecimentos.

Muitos madeirenses recorrem à compra de gel desinfectante e de álcool etílico nos supermercados onde a venda está a ser racionada a apenas um produto por pessoa, de modo a garantir uma distribuição equilibrada à população.

A grande procura e a baixa oferta fizeram disparar os preços de produtos com álcool etílico e desinfectantes paras as mãos, nalguns casos para o quíntuplo desde que o novo coronavírus se tornou uma pandemia global.

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