China regista 21 novos casos numa ligeira subida nas últimas 24 horas
A China registou hoje 21 novos casos de Covid-19, numa ligeira subida depois de vários dias consecutivos em que o número de novas infeções desceu e quando o país tem menos de nove mil pacientes ativos.
A Comissão de Saúde da China informou que das 21 novas infeções, registadas nas últimas 24 horas, 20 são casos “importados” de outros países.
No mesmo período de tempo, 13 pessoas morreram no país devido à doença, acrescentou.
Até ao início de terça-feira (16:00 de segunda-feira, em Lisboa), as autoridades registaram 80.881 infeções diagnosticadas na China continental, incluindo 68.869 casos recuperados, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.226, desde o início do surto.
Quase todas as mortes ocorreram na província de Hubei, centro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas.
A outra morte ocorreu na província de Shaanxi, no centro da China.
As 20 infeções importadas foram detetadas em Pequim, Xangai, Cantão, Zhejiang, Shandong, Guangxi, Yunnan, e Shaanxi.
Estes casos elevaram o número de infetados ativos para 8.976, incluindo 2.830 em estado grave.
Segundo os dados oficiais, 681.404 pessoas que tiveram contacto próximo com os infetados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, incluindo 9.351 ainda sob observação.
Desde 11 de março que os números de novas infeções e de mortes permanecem abaixo dos 21 diários, de acordo com as estatísticas oficiais. Em 12 de março, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha terminado no país.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infeções de outros países, que lidam com um rápido aumento do número de infetados.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se no centro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.