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Rui Rio defende realização de “mais testes” ao novo coronavírus

Foto MÁRIO CRUZ/LUSA
Foto MÁRIO CRUZ/LUSA

O presidente do PSD defendeu hoje que “quanto mais testes e quanto mais depressa” forem feitos aos suspeitos de infeção com o novo coronavírus, mais controlo haverá na saúde pública e sobre as consequências económicas da pandemia.

“Quantos mais testes e quanto mais depressa os conseguirmos fazer, melhor defendemos a nossa saúde, melhor combatemos a angústia e mais controlo teremos sobre a necessidade de redução da atividade económica”, escreveu Rui Rio, numa publicação na sua conta oficial da rede social Twitter.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em

“Este é um aspeto muito importante no combate que estamos a travar”, acrescenta.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.Portugal há 331 pessoas infetadas, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), e a primeira morte registou-se na segunda-feira, tratando-se de um homem de 80 anos, com “várias patologias associadas” que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do Conselho de Estado para quarta-feira, para discutir a eventual decisão de decretar o estado de emergência.

Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas a partir de segunda-feira e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.

O Governo anunciou, também na segunda-feira, o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, passando a existir nove pontos de passagem e exclusivamente destinados para transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham que se deslocar por razões profissionais.

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