Empresa de Electricidade suspende registo biométrico de assiduidade por falta de gel desinfectante
A Empresa de Electricidade decidiu suspender “o registo biométrico de assiduidade e pontualidade através do reconhecimento de impressão digital”, o que está ligado à Covid-19. A decisão foi comunicada aos trabalhadores, através de uma ordem de serviço, com data de 12 de Março e produziu efeitos desde ontem , dia 16.
Entretanto, no dia 13, a Comissão de Trabalhadores emitiu uma informação aos trabalhadores da EEM, em que fez alguns acontecimentos relacionados com a Covid-19.
Na comunicação, os trabalhadores dizem ter-se reunido com uma responsável da empresa, que os informou da existência de um plano de contingência.
Nesse encontro, os trabalhadores propuseram a suspensão do registo biométrico, na linha do defendido pela DGS, a formação dos trabalhadores da Central Térmica da Vitória e o impedimento naquela central, que é fundamental ao abastecimento eléctrico da Região, da entrada de pessoas vindas do exterior.
A Comissão diz ter sido contactada no dia 11, telefonicamente, a dizer-lhes que nenhuma proposta ia ser aceite. No dia seguinte, souberam que ficavam suspensos os controlos biométricos por falta de gel. “Os representantes dos trabalhadores congratulam-se com a bendita falta de gel, que contribui, assim, para que se elimine uma das fontes mais eficazes para uma transmissão do vírus”.