Quatro basquetebolistas dos Brooklyn Nets infectados
Os Brooklyn Nets anunciaram hoje que quatro dos seus jogadores tiveram testes positivos ao novo coronavírus Covid-19, aumentando para sete o número de jogadores da Liga norte-americana de basquetebol (NBA) infetados.
De acordo com o conjunto de Brooklyn, que não divulgou nomes, um dos jogadores apresentou sintomas, enquanto os outros três estão assintomáticos.
Os quatro basquetebolistas foram colocados em isolamento e estão sob vigilância dos médicos dos Nets.
A equipa da NBA avançou ainda que solicitou a todos os jogadores e restantes membros da equipa que fiquem em isolamento e façam uma apertada monitorização do seu estado de saúde.
Os Brooklyn Nets cumpriram o seu último encontro na época regular da NBA em 10 de março, em Los Angeles, onde bateram os Lakers por 104-102.
Dois dias depois, o conjunto nova-iorquino devia ter jogado no reduto dos Golden State Warriors, mas o jogo foi suspenso, depois do francês Rudy Gobert ter um teste positivo, tornando-se o primeiro jogador da NBA contaminado pelo Covid-19.
Após o poste gaulês dos Indiana Pacers, também o seu companheiro de equipa Donovan Mitchell e Christian Wood, dos Detroit Pistons, tinham acusado o novo coronavírus.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal há 448 pessoas infetadas, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país