“Se não tiver sintomas não é um caso suspeito”
Os passageiros que chegam ao Aeroporto Internacional da Madeira proveniente de zonas afectadas pelo Covid-19 e não apresentam sintomas não são, desde logo, assinalados como casos suspeitos, esclareceu esta segunda-feira o IASaúde. “Para ser caso suspeito é preciso ter uma ligação epidemiológica, estar ligado a uma zona onde há transmissão de casos ou então ter tido um contacto com uma pessoa doente com Covid-19 e tem de ter sintomas. Se não tiver sintomas não é um caso suspeito”, referiu a vice-presidente do IASaúde, em conferência de imprensa. Quem chega à Região “precisa cumprir isolamento e vigilância”, acrescentou.
“Todas as pessoas que chegam neste momento à Região têm uma indicação para quarentena obrigatória com auto-vigilância, ou seja monotorização de sintomas”, acrescentou Bruna Gouveia. Estão em vigilância e foram já avaliados cerca de 6 mil passageiros desde sexta-feira até ao dia de ontem.
São considerados em risco – e não casos suspeitos – os passageiros que no questionário de avaliação feito à chegada do aeroporto da Madeira respondam sim a pelo menos um critério epidemiológico (febre e tosse ou dificuldade respiratória) e a um critério clínico, devendo assim serem mantidos em vigilância e quarentena.
Os critérios epidemiológicos referem-se à história de viagem para áreas com transmissão comunitária activa nos 14 dias antes do início de sintomas; os contactos com caso confirmado ou provável de infecção por Covid-19 nos 14 dias antes do início dos sintomas; ou se for profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde são tratados doentes com Covid-19.