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Galp reforça ‘stock’ nas lojas e tem parte dos colaboradores em regime remoto

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A Galp anunciou hoje que, face à evolução da Covid-19, reforçou o seu plano de contingência, disponibilizando, por exemplo, um maior ‘stock’ nas suas lojas e sublinhou que metade dos colaboradores de instalações não industriais está em trabalho remoto.

“Em função da evolução da situação relativa à pandemia Covid-19 e das medidas ontem [quinta-feira] decretadas pelo Governo, a Galp atualizou e reforçou o seu plano de contingência com três objectivos prioritários -- o bem estar e a segurança dos colaboradores, a resiliência de todas as operações e o regular funcionamento das infra-estruturas críticas e a resposta às necessidades dos consumidores e das empresas”, indicou, em comunicado, a empresa.

Assim, além das medidas “que garantem o regular funcionamento de infra-estruturas críticas para o país”, onde se inclui a rede de postos e áreas de serviço, a Galp tem em curso um plano de resposta às necessidades dos cidadãos, por exemplo, através do reforço de ‘stocks’ nas suas lojas.

A petrolífera referiu ainda que, desde a passada sexta-feira, pelo menos 50% dos seus colaboradores de instalações não industriais estão em regime de trabalho remoto.

No final de fevereiro, a empresa já tinha tomado um conjunto de medidas preventivas, onde se inclui a suspensão das viagens previstas para as áreas afectadas pela agora pandemia, a restrição de viagens a casos de estrita necessidade, “prevalecendo o uso da teleconferência” e a introdução do regime de ‘home office’ (teletrabalho), por duas semanas, para as pessoas regressadas de áreas afectadas.

Na sessão de hoje da bolsa, as acções da Galp subiram 1,42% para 8,57 euros.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.000 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.

O número de infectados ultrapassou as 134 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.

Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) actualizou hoje o número de infectados e registou o maior aumento num dia (34), ao passar de 78 para 112, dos quais 107 estão internados.

A região Norte, com 53 infectados, continua a ter o maior número de casos confirmados, seguida da Grande Lisboa, cujo registo duplicou para 46, enquanto as regiões Centro e do Algarve têm cada uma seis casos confirmados. Além destas, há um caso assinalado pela DGS no estrangeiro.

O boletim epidemiológico assinala também que, desde o início da epidemia, a DGS registou 1.308 casos suspeitos (mais de o dobro em relação a quinta-feira) e mantém 5.674 contactos em vigilância.

O Governo decidiu declarar o estado de alerta em todo o país, colocando os meios de protecção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

A restrição de funcionamento de discotecas e similares, a proibição do desembarque de passageiros de navios de cruzeiro, excepto dos residentes em Portugal, a suspensão de visitas a lares em todo o território nacional e o estabelecimento de limitações de frequência nos centros comerciais e supermercados para assegurar possibilidade de manter distância de segurança foram outras das medidas aprovadas.

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