Farmácia vendeu 300 máscaras hospitalares em menos de uma hora no Funchal
Na manhã que chegou a ser “caótica”, tanta foi a afluência, a venda de máscaras foi limitada a 2 unidades por cliente
O alarmismo do consumo alastrou também às farmácias. Tanto no centro do Funchal como na periferia. Desde a tarde de quarta-feira que os farmacêuticos não têm ‘mãos a medir’ para responder à grande procura. Nem o facto de estarem praticamente esgotadas as máscaras hospitalares e produtos desinfectante ‘esmorece’ a excessiva preocupação geral. Em alternativa, revela Rubina Macedo da Fármácia Morna, “levam ‘brufen’, ‘bem-u-ron’, géis e outros produtos” ‘de primeira necessidade’ à venda nas farmácias.
Ao DIÁRIO a farmacêutica confirmou o ‘efeito de ‘contágio’ que a pandemia parece ter causado na população.“Nota-se muito maior afluência desde quarta-feira. O crescimento é exponencial ao ponto de esta manhã ter sido caótico”, disse Rubina Macedo, da Farmácia Morna.
Têm máscaras? “Recebemos esta manhã 300 unidades e em menos de uma hora vendemos tudo. E limitamos a venda a apenas duas unidades por cliente”, sublinhou. Qual foi o preço de venda desses exemplares? “Tivemos dois tipos de máscara. As cirúrgicas vendemos a 5 euros cada. As outras, as reutilizáveis, a 6,50 euros”.
Quando voltarão a ter este produto? “Temos encomendas, mas não sabemos quando é que o fornecedor poderá satisfazer”. E desinfectante? “Está esgotado. Segundo o fornecedor, só a partir do dia 18”, informou a farmacêutica.