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Madeira

Bispo do Funchal suspende catequese e recomenda aos fiéis que evitem procissões

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O Bispo do Funchal decidiu suspender a catequese e recomenda aos fiéis que evitem as procissões assim como as “celebrações penitenciais próprias da Quaresma e outras actividades extraordinárias que envolvam grande número de pessoas”.

“No momento em que vos escrevo não é conhecido qualquer caso de infecção do Covid 19 na nossa Ilha. Assim, se por um lado não podemos ceder ao pânico e ao medo (nós que somos gente de confiança), por outro lado não podemos também deixar de fazer tudo o que se encontra ao nosso alcance para que as infecções sejam o menos grave e em menor número possível, sem nunca deixar de viver e celebrar a fé”, começa por referir D. Nuno Brás, numa nota de imprensa distribuída pelo Gabinete de Comunicação.

O Bispo do Funchal exorta os fiéis a continuarem a viver o quotidiano sempre observando as indicações das autoridades sanitárias da Região a este propósito. “E, assim, iremos procurar que se evitem as concentrações extraordinárias de população, mais atreitas a contrair a infecção”, recomendou.

Deste modo, anunciou que as missas continuarão a ser celebradas, bem como todos os actos de culto habituais. Contudo, “evitar-se-ão as procissões, as celebrações penitenciais próprias da Quaresma e outras actividades extraordinárias que envolvam grande número de fiéis”.

Acrescenta que em nenhum caso se farão celebrações comunitárias da reconciliação com absolvição geral.

Quanto à catequese, determinou que fica suspensa “até novas orientações.

Aos padres, pede “toda a generosidade e coragem para que aos fiéis não falte nunca a palavra da fé, o alimento eucarístico e o acompanhamento no sofrimento”.

“Esta é uma Quaresma bem singular, em que somos convidados a um jejum e a uma esmola fora do normal: o jejum de evitar todas as ocasiões de transmissão do vírus, ainda que nos cause transtorno; e a esmola de não desampararmos nunca o irmão que necessite de nós, da nossa palavra e da nossa ajuda”, referiu.

“A fé, a presença iluminadora de Deus na nossa vida do dia a dia, convida-nos a olhar sempre mais longe, tendo como horizonte a vida de Deus, a vida eterna. Isso dá ao cristão uma confiança nova, mesmo no meio do sofrimento e das dificuldades”, transmitiu D. Nuno Brás.

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