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Coronavírus Madeira

Doentes com coronavírus serão internados nas instalações da Unidade de Medicina Nuclear

Se houver um caso num navio de cruzeiro, fica de quarentena

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A Secretaria da Saúde pediu, hoje à tarde, a presença dos jornalistas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, para, a pretexto da apresentação da sala avançada de triagem para doentes suspeitos de estarem infectados pelo novo coronavírus (COVID-19), voltar a sossegar as populações, garantindo que tudo está a ser feito como se impõe e que a Madeira está preparada para lidar com a epidemia, quando chegar à Região.

Ao mesmo tempo, ficaram as recomendações sobre o que fazer, em caso de dúvida, o que passa sempre em caso de dúvida por ligar para a linha SRS24 (800 24 24 20) e não dirigir-se a um serviço de urgência. Como medidas preventivas, há que lavar as mãos frequentemente e cumprir a chamada etiqueta respiratória.

A propósito de a Madeira estar preparada, Pedro Ramos disse que, na próxima semana, será apresentada uma área “na Unidade de medicina Nuclear, onde existe capacidade para albergar até sete doentes e que também já está perfeitamente preparada”.

Questionado sobre fim específico dessa área, o secretário da Saúde disse: “É para uma eventualidade de termos capacidade de dar resposta até sete doentes, se houver necessidade de algum internamento”.

No entanto, garantiu, existe um outro espaço no quinto piso também para internamento. Não é o destinado a doentes imunodeprimidos. “Não. As salas de pressão negativa estão localizadas noutras áreas e, como sabe, são salas para doentes com uma gravidade adicional, quando o compromisso das funções respiratórias está mais afectado.”

Confrontado com o facto de haver recomendações para o tratamento de doentes com coronavíruis também em salas de pressão negativa, Pedro Ramos respondeu: “Não para estes doentes, que estão numa fase inicial, que têm critérios clínicos e, por isso, têm de ter outro tipo de abordagem. Os quadros de pressão negativa são para situações com outro tipo de perigosidade.”

Navios de quarentena

Pedro Ramos também garantiu que, no caso de ser detectado um caso suspeito e depois confirmado de doente infectado com coronavírus a bordo de um navio de cruzeiros, atracado no Porto do Funchal, acontecerá o mesmo que nos casos já conhecidos internacionalmente: o navio ficará pelo menos os 14 dias. Isto não invalida que não sejam testadas as pessoas a bordo e que os não infectados não possam ter encaminhamento.

O governante revelou que, quanto mais próximo são os casos confirmados de coronavírus, maior é a procura pela linha SRS24. Na última semana já ascendem a 65 chamadas.

O governante garante que nenhum caso suspeito na Madeira foi identificado, o que tem havido são contactos de “baixo risco”, como os que chegam à linha SRS24 e que são acompanhados.

O Governo vai intensificar as sessões de esclarecimento e informação da Administração pública regional e da população em geral.

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