Macedónia do Norte pede cancelamento de todos os eventos públicos no país
O Governo da Macedónia do Norte pediu hoje o cancelamento de todos os eventos públicos devido à presença do novo coronavírus, Covid-19, no país, com um caso confirmado de infecção do vírus.
“Para impedir que o vírus se espalhe, o Governo aceitou a proposta do Comité de Gestão de Crises e exorta todos os organizadores de eventos a cancelá-los até 06 de março”, indicou o Governo num comunicado de imprensa.
Os próximos jogos de futebol da Primeira e da Segunda Liga serão realizados à porta fechada, conforme confirmado pela Federação de Futebol da Macedónia do Norte.
O pedido foi também aceite e relativamente aos carnavais nas cidades de Strumica e Prilep, que seriam celebrados esta semana, no início da Quaresma.
Ambos os municípios, que organizam dois carnavais centenários, aceitaram imediatamente o cancelamento dos eventos.
Na quarta-feira, o ministro da Saúde, Venko Filipce, anunciou o primeiro caso de infeção com o novo coronavírus numa mulher que esteve em Itália.
Trata-se de uma cidadã macedónia, nascida em 1970, que, segundo o governante, “passou um mês em Itália”.
Actualmente, mais de 12 pessoas foram colocadas em quarentena no país.
Além da Macedónia do Norte, a Suíça também decidiu hoje proibir pelo menos até 15 de Março qualquer evento público ou privado que reuna mais de mil pessoas para limitar a transmissão do novo coronavírus.
O Covid-19, detectado em Dezembro na China e que pode causar infecções respiratórias como pneumonia, já provocou pelo menos 2.858 mortos e infectou mais de 83 mil pessoas, de acordo com dados reportados por meia centena de países e territórios.
Das pessoas infectadas, mais de 36 mil recuperaram.
Além de 2.788 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.