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Madeira

Madeira admite participação mais efectiva na Agência Espacial Portuguesa

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Fotos Rui Silva/Aspress

A Agência Espacial Portuguesa (Portugal Space) foi criada há menos de um ano e tem como membros fundadores o Ministério da Defesa, a Fundação de Ciência e Tecnologia a Agência Nacional de Investigação e o Governo Regional dos Açores. A Madeira participa, através da Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação (ARDITI), como membro observador. Chiara Manfletti, presidente da Portugal Space está na Região, para apresentar a agência mas, sobretudo, avaliar as potencialidades de intervenção das várias unidades de investigação e desenvolvimento tecnológico da Madeira. A visita decorre a convite do secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho.

Chiara Manfletti visitou o Observatório Oceânico da Madeira (OOM), ao Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE-Madeira) e ao Centro de controlo e monitorização de satélites na Madeira da Eutelsat e as unidades de investigação da ARDITI, no Madeira Tecnopolo.

A Portugal Space foi criadacom o objectivo de implementar a estratégia nacional “Portugal Space 2030” para que o país seja reconhecido, até 2030, como uma autoridade global em matéria de desenvolvimento científico e económico das interacções Espaço-Terra-Clima-Oceanos.

Numa apresentação da actividade da agência, destacou a importância multidisciplinar da investigação espacial que dá respostas a vária áreas, nomeadamente as alterações climáticas, erosão da costa, monitorização do território, previsão de catástrofes naturais. incêndios florestais e desenvolvimento de tecnologia que tem aplicação na melhoria das condições de vida.

“Pelo que ficou aqui demonstrado, estamos a falar de um conjunto de potencialidades que esta agência pode desenvolver e faz todo o sentido que a região possa ser um interveniente activo. Neste momento estamos na qualidade de observadores e é por isso que a presidente da agência aqui está, para tomar conhecimento daquilo que são as potencialidades da Região”, afirmou Jorge Carvalho.

O secetário regional da Educação, Ciência e Tecnologia reconhece que já é importante a Madeira estar na agência, como membro observador, mas admite que a participação possa ser mais efectiva.

“Não é apenas uma questão de desenvolvimento dos processos espaciais, mas tem toda uma relevância do ponto de vista económico, nas alterações climáticas, nos oceanos. Tem uma relação directa com a actividade humana nas suas mais variadas vertentes”, justidica.

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