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Coronavírus Madeira

Hospital na Madeira com sala de triagem avançada para suspeitas de coronavírus

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O Hospital dr. Nélio Mendonça já tem em funcionamento, junto às urgências, uma sala de triagem avançada para situações excepcionais. Este espaço destina-se, sobretudo a casos de suspeita de infecção por coronavírus.

Além das medidas de acolhimento de doentes, o hospital está a realizar acções de formação específicas para todo o pessoal. Para hoje estavam marcadas acções entre as 9h00 e as 18h00.

O secretário regional da Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, garantiu, esta manhã, durante a visita a uma escola da Funchal que a Região não tem, at+e ao momento, qualquer caso de infecção com coronavírus, tal como acontece em todo o país.

“Desde o dia 3 de Fevereiro que temos um plano de contingência que foi elaborado pela Secretaria Regional da Saúde e que nos dá alguma segurança, até porque foi esse plano que permitiu que a dr. Graça Freitas, directora-geral da Saúde, considerasse que o Hospital central do Funchal é um daqueles que já têm capacidade para ser considerado hospital de segunda linha e está preparado para enfrentar esta situação”, garante Pedro Ramos.

Até ao momento, assegura o secretário regional, “não há nenhum caso na Madeira e, ao nível nacional, todos os casos considerados suspeitos foram considerados negativos”.

Pedro Ramos admite que a Região poderá ter algum caso dada a proximidade de locais onde foram anunciadas novos casso, como Espanha, nomeadamente Tenerife, nas Canárias, França e Itália. “Somos uma terra de turismo, temos gente a entrar pelo aeroporto, pelos portos, pelas marinas e o plano de contingência já prevê um fluxograma de prevenção de detecção”. O plano regional é “dinâmico” e actualizado segundo as informações da Direcção Geral de Saúde.

O plano regional tem uma linha de emergência e definidas regras para transporte de doentes. Tem sido dada formação aos profissionais de saúde, mantido um contacto e informação às unidades hoteleiras, escolas e outros estabelecimentos e criadas infra-estruturas para acolhimento e triagem.

Um plano que também prevê medidas para os custos de acolher “um, cinco ou 50 doentes”, bem como medidas para responder a eventuais situações em hotéis e navios.

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