Homem de 60 anos é primeira vítima mortal de nacionalidade francesa
Um homem de 60 anos portador do novo coronavírus morreu hoje em Paris tornando-se a primeira vítima mortal de nacionalidade francesa e a segunda em França, tendo sido a primeira um cidadão chinês, segundo as autoridades de saúde.
De acordo com as fontes, a vítima do designado Covid -19 é um homem de 60 anos de nacionalidade francesa que estava internado num hospital de Paris. Esta é a segunda vítima mortal em França.
Em 15 de Fevereiro, morreu em França um turista chinês de 80 anos que também estava hospitalizado em Paris e que foi a primeira vítima na Europa.
Um total de 17 pessoas foram já diagnosticadas com Covid-19 em França, incluindo cinco desde terça-feira.
Em Itália, o caso mais grave na Europa, os suspeitos de infecção pelo novo coronavírus já ultrapassaram os 350, entre eles quatro menores na região da Lombardia, dos quais 259 estão infectados.
O conselheiro de saúde da região, Giulio Galera, afirmou que “pela primeira vez, há um positivo entre os menores, que são afectados de forma ligeira”.
A mesma fonte adiantou tratar-se de uma menina de quatro anos de idade, duas de 10 e uma de 15, uma admitida no Hospital San Matteo, em Pavia, e outro em Seriate, na província de Bergamo.
Na terça-feira, o número de mortos subiu de sete para onze, de acordo com a Protecção Civil italiana, explicando tratar-se de pessoas idosas que sofriam de outras doenças.
Medidas restritivas estão a ser mantidas em cinco regiões do país e a ministra da Educação, Lucia Azzolina, confirmou que todas as viagens escolares, como excursões ou projectos de intercâmbio, estão suspensas até 15 de março para escolas de todos os tipos e níveis.
Os eventos desportivos e as competições “de todos os tipos e disciplinas, em locais públicos ou privados”, nos municípios das regiões de Emília Romanha, Friuli Venezia Giulia, Lombardia, Veneto e Piemonte também foram suspensos.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
Além dos mais de dois mil mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França e Taiwan.