Pentágono vai começar a vacinar militares dos EUA
O Pentágono vai distribuir um primeiro lote de 44.000 doses da vacina contra a covid-19, a partir da próxima semana, e dará prioridade a milhares de socorristas e médicos, além dos oficiais militares de topo dos EUA.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou que na próxima semana poderá começar a administrar 44 mil doses da vacina da farmacêutica Pfizer, se, como esperado, o seu uso nos Estados Unidos for aprovado nos próximos dias.
As primeiras doses irão para pessoal médico e de emergência das Forças Armadas dos Estados Unidos, em 13 instalações militares dentro do seu próprio território, além de bases na Alemanha, Japão e Coreia do Sul.
Entre os primeiros a ter acesso a este "programa piloto" de vacinação estarão o Secretário de Defesa interino, Christopher Miller, e outros membros da liderança militar nos ramos das Forças Armadas, no Estado-Maior Conjunto e nos comandos estratégico.
No processo de distribuição de vacinas, será dada prioridade também a pessoal com capacidades de importância estratégica, bem como a oficiais e militares que serão destacados para missões.
Como a aprovação esperada da vacina da Pfizer e BioNTech será por motivos emergenciais e não definitiva, a sua administração é voluntária para aqueles que foram escolhidos para recebê-la.
Mais de 15 milhões de pessoas foram infetadas com covid-19 e mais de 286.000 morreram nos Estados Unidos, e os números devem aumentar ainda mais nas próximas semanas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.557.814 mortos resultantes de mais de 68,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.