Madeira

Há 15 anos, era notícia a venda clandestina de bombas de arremesso

No Canal Memória de hoje regresse a 2005

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No dia 9 de Dezembro de 2005, a notícia em destaque na edição impressa do DIÁRIO era a das bombas de arremesso, tradicionais do Natal, que continuavam a ser vendidas na clandestinidade.

Segundo relatava a notícia de então,  "toneladas de bombas de arremesso são comercializadas na clandestinidade por dezenas de lojas. A maior parte dos artefactos explosivos entram na Região a bordo dos navios, misturados com as cargas explosivas pirotécnicas que se destinam ao espectáculo de fim-de-ano e que, por sua vez, são distribuídos em grosso, pelos transitários, escondidos em contentores e dissimulados nas câmaras frigoríficas", havendo também "laboratórios caseiros".

Na altura, o então responsável da PSP pelo Núcleo de Armas e Explosivos (NAE), chefe João Gonçalves Pita, concluia que, na  quadra natalícia, o negócio das bombas "é pior do que a droga".

Veja aqui a notícia publicada na data em referência

Na edição impressa de 9 de Dezembro de 2005, era também dado destaque aos três mil filhos de imigrantes que estudavam na Região,  sendo que no ano lectivo de 2004/2005 estiveram matriculados nas escolas da Madeira e Porto Santo alunos de 56 nacionalidades.

O DIÁRIO destacava ainda que José Sócrates, então primeiro-ministro, defendia junto de Tony Blair os interesses lusos no Orçamento da UE, que os dissidentes do PS pediam  uma auditoria externa às contas do partido e que a Câmara do Funchal iria ouvir, nesse dia,  a oposição antes de avançar com o orçamento.

Na primeira página era também alvo de destaque uma rusga em São Roque com 20 agentes à procura de droga numa casa, o rescaldo do aniversário do Clube Desportivo Nacional e a divisão dos autarcas nos apoios às eleições na Associação Nacional de Municípios.

Descarregue aqui a primeira página do DIÁRIO de 9 de Dezembro de 2005.

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